Neste último domingo dia (03) em uma das atividades do COECI – Curso de Operações e Erradicação de Cultivos Ilícitos, promovido pela Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco, por intermédio da Delegacia de Polícia Federal em Salgueiro, os policiais federais realizaram ação social ambiental visando a limpeza da Serra do Cruzeiro que fica situada na cidade de Salgueiro, no Sertão pernambucano, como forma de conscientização e sensibilização da população local.
O COECI tem o objetivo de capacitar policiais e agentes de segurança para
trabalharem nas operações de erradicação de plantios de maconha que são
deflagradas em vários pontos do país. Todos os participantes do curso receberam
sacos plásticos e foram coletando lixo durante a extensão da escadaria, como
garrafas plásticas, tampas, latas e demais resíduos deixados por frequentadores
do local.
A Serra do Cruzeiro constitui-se
em um dos espaços mais utilizados pelos salgueirenses, quando eles querem
entrar em contato direto com a natureza. Localizada na região dos bairros
Primavera e Vila Militar a serra é muito frequentada e já se tornou tradição
nos feriados, principalmente na semana santa, quando os visitantes sobem os
degraus do cruzeiro para avistar a cidade com uma gratificante vista
panorâmica.
O longo tempo de decomposição é um dos principais problemas dos resíduos
plásticos. A maioria desses materiais demora mais de 100 anos para se decompor
— dependendo do produto analisado, pode chegar a 400 anos. O problema se agrava
porque muitas substâncias não são biodegradáveis, ou seja, não se decompõem
facilmente. Fatores como a boa qualidade do plástico, a sua duração e
resistência à umidade e aos produtos químicos dificultam a sua decomposição. A
borracha, o vidro e o plástico se destacam entre os produtos com maior tempo de
decomposição, podendo permanecer no ambiente por várias gerações.
Ainda de acordo com dados da ONU, em todo o planeta, são gerados, a cada
ano, cerca de 300 milhões de toneladas de lixo plástico. Desse total,
aproximadamente 8 milhões de toneladas vão parar nos oceanos, ameaçando a vida
marinha e destruindo os ecossistemas naturais.
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