O governo da Ucrânia informou que encontrou 900 corpos de civis ao redor de Kiev. Os cadáveres têm marcas de tiros, que foram atribuídos ao exército russo.
Nesta
sexta-feira (15/4), segundo informações divulgadas por agências internacionais
de notícias, a polícia ucraniana acredita que as vítimas foram “simplesmente
executadas”.
O chefe da força policial
regional de Kiev, Andriy Nebytov , disse que os corpos foram abandonados nas
ruas ou enterrados temporariamente em valas rasas. A declaração foi dada à
Associated Press.
“Mais corpos estão sendo encontrados todos os dias, sob escombros e em
valas comuns, acrescentou. O maior número de vítimas foi encontrado em Bucha;
onde havia mais de 350”, frisou.
Guerra
A Rússia está concentrando os esforços em tomar as cidades de Rubizhne,
Popasna e Mariupol, no leste da Ucrânia. Os ataques massivos são em resposta ao
bombardeio contra uma cidade russa na fronteira entre os dois países.
Nesta sexta-feira (15/4), segundo agências internacionais de notícias, o
Exército russo está enviando tropas para o local.
Rubizhne e Popasna estão na região separatista pró-Rússia de Lugansk.
Mariupol está sitiada há mais de 40 dias.
Ataque ucraniano
A tensão no Leste Europeu voltou a subir após novos ataques ucranianos
contra o território russo. O país liderado por Vladimir Putin, que havia prometido trégua a Kiev,
sinalizou que vai bombardear a capital.
A região separatista já fazia parte da rota de ataques da nova fase da
“operação militar especial”, como os russos tratam a guerra. Contudo, a
intensidade ganhou novos contornos após a investida ucraniana.
Mais de 20 edifícios e uma escola foram alvo de mísseis ucranianos. A
região atacada fica em Belgorod, no sudeste da Rússia,
próximo à fronteira entre os dois países. As informações foram divulgadas nesta
sexta-feira pela agência russa de notícias Tass.
Em represália, o governo russo anunciou novos ataques em Kiev. A
determinação ocorre duas semanas após Putin indicar a retirada de tropas da
cidade. “O número e a frequência de ataques com mísseis a instalações em Kiev
aumentará”, informou o Ministério da Defesa russo. (Via: Metrópoles)
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