Médicos legistas afirmam que mulheres ucranianas foram estupradas antes de ser executadas por tropas russas. As informações são do jornal britânico The Guardian. Em reportagem publicada nesta segunda-feira (25/4), o médico forense Vladyslav Pirovskyi, coordenador do grupo que realiza as autópsias, falou sobre as violações.
“Há muitos corpos queimados,
corpos completamente desfigurados que são impossíveis de identificar”, detalha
Pirovskyi.
O profissional completa: “O
rosto pode ser esmagado em pedaços, você não pode montá-lo novamente, às vezes
não há cabeça”.
Os especialistas forenses concentraram as autópsias nas cidades próximas a Kiev,
capital e coração do poder ucraniano. Segundo o médico, há “centenas de corpos”
para analisar. Cerca de 15 cadáveres são estudados diariamente.
Ataques
O governo da Ucrânia acusa a Rússia de
executar ataques simultâneos contra cinco estações de trem. As autoridades
locais confirmam que há mortos, mas não divulgaram o número.
Os bombardeiros ocorreram no oeste e no centro da Ucrânia. O diretor da
companhia de trens do país, Oleksander Kamyshin, detalhou que as investidas
russas ocorreram em um intervalo de uma hora.
Uma das estações atingidas, a de Krasne, fica nos arredores de Lviv, o que
aumenta a tensão no Leste Europeu.
Nesta segunda-feira (25/4), a guerra completa 61 dias. Russos e ucranianos
tentam elaborar um acordo de paz, mas as negociações estão estagnadas.
A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana
à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan),
entidade militar liderada pelos Estados Unidos.
Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança.
Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro.
A tensão no Leste Europeu voltou a subir após ao menos três ataques
ucranianos contra o território russo. O país liderado por Putin, que havia
prometido trégua a Kiev, voltou a bombardear a capital.
A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar
Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia
reivindicou o ataque. (Via: Metrópoles)
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