Há cerca de 21 anos, um sargento, acusado de estupro, ganhou a inocência decretada por parte da Justiça Militar, em Recife, no estado de Pernambuco. No entanto, oito anos depois, ele cometeu o mesmo crime, agora na cidade de Porto Velho, em Rondônia. Devido ao segundo fato, Franklin Veras de Araujo Junior foi condenado a 20 anos de prisão pela Justiça Civil.
Após a sentença transitar em julgado, etapa em que não há possibilidade de recurso, o indivíduo foi expulso do Exército. Desde então, a esposa dele recebeu pensão mensal tal qual vitalícia, avaliada em R$ 12.400. As informações foram divulgadas pelo portal UOL.
Naquele mesmo ano, o soldado passou a cumprir pena em regime aberto. Vale mencionar que o valor pago tem origem no dinheiro público do Exército. Os parentes adquirem a “herança” antecipada visto que ex-militares podem ser enquadrados na categoria de "mortos fictos".
Ainda conforme a publicação, o Exército gasta R$ 19,7 milhões anualmente em pensões a parentes de militares expulsos.
Alunos
Em um dos episódios de assédio sexual, Franklin levou um aluno do Colégio Militar ao banheiro, trancou aporta, exibiu o órgão genital e opediu ao estudante que tocaasse seu pênis. Para ter acesso aos instrumentos musicais das aulas, ele obrigava os alunos a beijarem o órgão genital primeiro.
Em 2018, o soldado e a sua esposa se mudaram para São Luís (MA), onde ele abriu quatro anos depois uma microempresa de lava-jato e “estética automotiva”. Ela foi extinta no mesmo ano.
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