A quadrilha especializada em roubos de cargas na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, que tem como um dos principais integrantes Fernandinho Beira-Mar, líder do Comando Vermelho (CV), causou um prejuízo estimado em cerca de R$ 4 milhões.
Após as investigações revelarem que o grupo utiliza armamento e aparelho bloqueador de sinais fornecidos pela facção para cometer os roubos, a Polícia Civil e o Ministério Público deflagraram, nesta terça-feira (10), a segunda fase Operação Torniquete com o objetivo de reprimir esse tipo de crime. Em troca, 50% da renda adquirida com os roubos eram repassadas à organização criminosa.
Segundo a polícia, é por meio desses roubos que Fernandinho e os comparsas financiam as atividades do CV, suas disputas territoriais e ainda garantem pagamentos a familiares da quadrilha, independente deles estarem detidos ou em liberdade, como é o caso de Fernandinho, que se encontra custodiado desde 2021.
Ainda de acordo com o órgão, as diligências comprovaram que integrantes do Comando Vermelho, aliados a roubadores de carga com informação privilegiada, foram responsáveis por cometer dezenas de roubos de carga em vias expressas. O grupo — oriundo das comunidades Cangulo, Rua Sete, Jardim Ana Clara e Parque das Missões — atua na Avenida Brasil, na Rodovia Washington Luis e na Rio-Magé.
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