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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

“Polícia não pode ser elemento de risco à população”, diz diretor-geral da PRF após jovem ser baleada na cabeça

Após a jovem Juliana Leite Rangel ser baleada na cabeça durante uma ação policial na Rodovia Washington Luís (BR-040), no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (24), o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antonio Fernando Oliveira, comentou o caso em entrevista à CNN. Ele expressou pesar pelo ocorrido e destacou o compromisso da instituição em apoiar a família da vítima.

“Quero lamentar profundamente o evento no Rio de Janeiro, me solidarizar com a família da Juliana e dizer que nós, da polícia, lamentamos muito. Estaremos prestando todo o auxílio e apoio necessário. Já nos colocamos à disposição da família com nossa aeronave para uma eventual transferência para uma UTI mais equipada. Estamos oferecendo todo o suporte e forneceremos todas as informações necessárias para a apuração por parte da Polícia Federal”, declarou Oliveira.

O incidente ocorreu no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou um decreto que estabelece novas regras para o uso da força por policiais, incluindo a proibição do uso de armas de fogo em certas situações. Sobre isso, o diretor-geral elogiou a medida:

“O decreto do presidente eu entendo como acertadíssimo. Sempre defendo que a atuação policial deve ocorrer dentro do limite legal. Saiu do limite legal, não é mais atividade policial. Não se combate crime cometendo crime. A PRF tem como princípio a defesa da vida e sempre prezará pela segurança da sociedade. A polícia não pode, em hipótese alguma, ser um elemento de risco à população”, afirmou.

Oliveira também falou sobre a apuração do caso e as medidas que serão adotadas contra os responsáveis: “A apuração busca a verdade real dos fatos. Cada envolvido será responsabilizado dentro do limite de sua culpa, como determina a lei. A PRF realizará uma investigação administrativa e disciplinar rigorosa. A sociedade pode ter certeza de que isso será feito.”

Juliana Leite Rangel, que estava com a família a caminho da ceia de Natal, permanece internada em estado gravíssimo após ser baleada na cabeça. Segundo relatos, o pai da vítima ouviu a sirene da polícia e sinalizou que encostaria o veículo, mas os agentes desceram da viatura já atirando.

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