Natacha Horana, ex-dançarina do Domingão do Faustão, foi formalmente denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) nesta quarta-feira (11).
Presa preventivamente desde 14 de novembro, a influenciadora de 31 anos é acusada de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico de drogas, movimentando mais de R$ 15 milhões ao longo de dez anos, montante incompatível com sua renda declarada. As informações são do portal Notícias da TV.
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A denúncia inclui 26 acusações de participação em crimes como organização criminosa e enriquecimento ilícito. De acordo com o MP, Natacha teria adquirido imóveis de luxo e veículos de alto valor registrados em seu nome, mas seria, na verdade, uma "laranja" de Valdeci Alves dos Santos, conhecido como Colorido ou Prateado, apontado como um dos maiores traficantes na região Sudeste.
Defesa alega injustiça
A equipe de defesa da ex-dançarina nega as acusações e considera a denúncia abusiva. Em nota publicada nas redes sociais, os advogados afirmaram:
“De forma abusiva e injustificada, ela acabou sendo injustamente envolvida em investigação apenas porque, anos atrás, acabou conhecendo uma das pessoas investigadas.”
Os advogados ainda reforçam que Natacha nunca praticou atos ilícitos e que sua prisão foi um equívoco:
“Aguarda-se o exame de pedidos feitos mediante o imediato restabelecimento de sua liberdade e dignidade.”
Nas redes sociais, a equipe da influenciadora mostrou confiança na resolução do caso:
“Temos certeza de que tudo vai dar certo, porque a verdade será dita, e o bem sempre vence.”
Movimentações financeiras sob suspeita
Documentos obtidos pelo Portal Leo Dias indicam que a ex-dançarina movimentava valores elevados desde o período em que trabalhava na TV Globo, onde o cachê das bailarinas era considerado baixo. Após deixar o programa, suas movimentações financeiras cresceram substancialmente, o que levantou suspeitas do MP.
Segundo a denúncia, Natacha desempenhava um papel central no esquema, facilitando a aquisição de bens utilizados para lavar dinheiro e mantendo o padrão de vida luxuoso do grupo criminoso.