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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Traficante que "levou" Belo para prisão liderava o CV, foi morto em confronto e teve o corpo explodido com granada

Mais de 14 anos após sua morte, o nome de Waldir Ferreira, conhecido como Vado, voltou a aparecer nos noticiários. O motivo foi o lançamento do documentário 'Perto Demais da Luz', que conta a história de vida e artística do cantor Belo. A produção está disponível no Globoplay e trouxe à tona novos detalhes da prisão do artista, que aconteceu em 2002.

O cantor foi detido em junho daquele ano após ter ligações interceptadas com o traficante, que atuava na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com os áudios investigados, Vado apareceu pedindo para que o pagodeiro pagasse um carregamento de cocaína. O nome do músico também estava associado com a compra de um fuzil AR-15.

Naquele ano, Belo ficou 37 dias na carceragem da Delegacia Antissequestro (DAS), e retornou para cumprir pena em regime fechado em 2004. Mas, dias após sua primeira saída da cadeia, o traficante apontado como seu "amigo" foi morto após confonto com policiais militares na comunidade que liderava.

De acordo com a polícia, Vado era um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho e foi alvo de uma operação do 3º BPM (Batalhão de Polícia Militar) no dia 20 de agosto, que terminou em sua morte, e tinha o objetivo de checar uma denúncia de que ele estaria escondendo o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, acusado de ser o principal assassino do jornalista Tim Lopes.

Durante confronto, ele foi atingido por diversos tiros de fuzil e acabou tendo o corpo explodido por uma granada, que seria arremessada contra os policiais. O traficante foi reconhecido por causa da uma tatuagem de tubarão no peito. A morte gerou revolta de parte da comunidade e a PM precisou ocupar a favela, que ficou com o comércio fechado por alguns dias.

Além de Vado, durante os confrontos contra mais 20 homens armados, que teriam atacado viaturas da polícia, foi morto também seu comparsa identificado como Rodrigo Cláudio de Moraes Silva, de 19 anos.

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