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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Transferência de Lula para fazer cirurgia foi uma 'operação de guerra', revela colunista; Veja detalhes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi submetido a uma cirurgia de emergência, na noite desta segunda-feira (9), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento, realizado para drenar um hematoma intracraniano, foi necessário após Lula sentir dores de cabeça durante o expediente no Palácio do Planalto, em Brasília.

Desembarcando na capital paulista por volta das 23h, o presidente estava acompanhado da primeira-dama, Janja, que permanece ao seu lado no hospital. Segundo assessores, a transferência de Brasília para São Paulo foi descrita como uma verdadeira "operação de guerra".

Após ser levado inicialmente ao Sírio-Libanês de Brasília para exames, uma ressonância magnética detectou uma hemorragia intracraniana, possivelmente decorrente de um acidente doméstico sofrido em outubro, quando Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada.

De acordo com a equipe médica, o procedimento cirúrgico foi bem-sucedido e não apresentou complicações. Em atualização às 4h44 desta terça-feira (10), assessores afirmaram que Lula está dormindo e apresentando um quadro pós-cirúrgico dentro da normalidade. "Ele acorda zonzo, dorme, acorda... Tudo dentro do esperado", afirmou um assessor.

Uma coletiva está marcada para esta manhã, quando os médicos detalharão o caso e o estado de saúde do presidente. A alta de Lula está prevista para o final de semana, segundo informações preliminares.

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