A população de quatro capitais brasileiras é castigada nesta quarta-feira (28) por greves de motoristas e cobradores. Nas cidades de Salvador (BA), São Luís (MA) e Florianópolis (SC), toda a frota de ônibus encontra-se paralisada. Já no Rio de Janeiro, onde uma paralisação de 24 horas foi anunciada na noite de ontem, os ônibus circulam, mas em número reduzido.
A greve na capital catarinense começou nesta quarta e afeta pelo menos 250 mil pessoas. Os grevistas justificam a paralisação afirmando que pretendem evitar demissões de cobradores. A prefeitura, por sua vez, garante que os profissionais não perderão seus empregos.
Em São Luís, os ônibus deixaram de circular completamente na terça-feira. Ao menos 750 mil pessoas são prejudicadas pela paralisação. A categoria, que conta com 4,5 mil integrantes, alega que não houve avanço nas negociações entre trabalhadores e patrões e por isso decidiu cruzar definitivamente os braços para pressionar os empresários do setor a apresentarem uma proposta de reajuste salarial.
Na capital baiana, a greve entra hoje em seu terceiro dia. Na terça-feira, nenhum ônibus da frota comum circulou em Salvador. Houve um acordo entre sindicato e empresários do setor na noite de segunda, mas motoristas optaram pela paralisação por não concordarem com os termos da proposta - eles alegam que a proposta do patronato foi apreciada por um grupo de quarenta motoristas e cobradores vinculados ao sindicato. A paralisação atrapalha o cotidiano de cerca de 1,5 milhão de pessoas.
No Rio de Janeiro, a paralisação começou à meia-noite desta quarta-feira, seguindo a decisão de um grupo de cerca de 150 rodoviários que, reunidos em assembleia no centro da cidade, aprovou a greve de 24 horas. Mais uma vez, o movimento ocorre à revelia do sindicato da categoria. Desta vez, no entanto, há uma “determinação” dos grevistas de manter 30% da frota em circulação. (Veja)
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