O que era para ser uma solução agora é um grave problema. Os vereadores da bancada de oposição realizaram uma visita surpresa aos postos de saúde do Residencial Vila Bela, Caxixola e Ipsep, nessa segunda-feira (26), e constataram que há uma falta generalizada de medicamentos para dor e controle da pressão arterial na rede pública de Serra Talhada. Medicamentos como Amoxicilina, Hidroclorotiaziada, Buscopan e até mesmo Dipirona estão em falta há mais de trinta dias.
“Aqui nunca tem a medicação que preciso. Ontem mesmo estive aqui e não tinha. Faz mais de um mês que procuro remédio de pressão e não encontro”, revelou a dona de casa Rosimere Antunes, moradora do residencial Vila Bela, que precisa tomar a medicação diária. Segundo os vereadores, dos três postos visitados a situação mais complicada é do bairro Vila Bela, que sequer existe sala de vacinação.
Durante a visita feita pelos vereadores Márcio Oliveira (PTN), Pinheiro (PTB), Cição (PRP) e Leirson Magalhães (PSB), vários depoimentos foram coletados que comprovam a falta de agilidade da Prefeitura para colocar remédios básicos na rede pública de saúde. “Algo que achei gravíssimo foi a falta seringa para aplicação de insulina. Quem é diabético não pode viver sem o medicamento”, explicou Leirson Magalhães, que já foi secretário de Saúde na gestão Carlos Evandro.
A falta de medicamentos básicos contrasta com a propaganda do governo que evidencia avanços na saúde pública. Até a gestão do programa Mais Médicos em Serra Talhada enfrenta dificuldades. “Apuramos, por exemplo, que existe apenas um veículo para fazer o transporte dos médicos aos postos de saúde. Isto vem atrasando o atendimento”, revelou Márcio Oliveira.
PROVIDÊNCIAS
Após a visita, os vereadores fizeram uma reunião com os depoimentos coletados e decidiram provocar o secretário de Saúde para prestar esclarecimentos sobre o assunto. “Eu estive com o secretário (Luiz Aurelaino ) e ele admitiu a falta destes medicamentos”, disse o petebista Pinheiro.
Uma outra providência, segundo o vereador Leirson Magalhães, vai ser cobrar também respostas do Governo do Estado. “Quando visitamos o Centro Municipal de Saúde (CMS), de onde é feita a distribuição de medicamentos aos postos, fomos informados que o Lafepe não faz o repasse de medicamentos há três meses. Vamos cobrar respostas”, disse Magalhães. (Farol de Notícias)
Blog: O Povo com a Notícia
