O deputado Rodrigo Novaes
destacou, nesta quinta-feira (24), durante seu pronunciamento na Alepe, a
importância do investimento em tecnologias que impeçam os assaltos a bancos no
interior de Pernambuco. Ele ressaltou que é preciso criar alternativas que
inviabilizem ação dos bandidos. O parlamentar afirmou que não é
problema local, mas que as cidades do interior são as que mais sofrem com a
situação.
“Nos municípios como Jatobá ou Ibimirim em que as agências foram alvo
destas quadrilhas, o cidadão precisa se deslocar muitas vezes 30 quilomentros
ou mais para fazer uso do serviço. Lá nem os correspondentes bancários
funcionam no comércio local. Voltamos ao início do século, onde apenas os
grandes polos como Caruaru, Petrolina, Arcoverde e Araripina tinham agências”,
disse Novaes. De acordo com o deputado, até o mês de maio, 25
instituições financeiras foram fechadas e 28 estão apenas com serviços
burocráticos.
O vice-líder do governo já possui um projeto de lei que obriga as
instituições bancárias a terem um vigilante 24 horas nas agências. Para ele, a
solução definitiva está na conduta dos próprios bancos pernambucanos que não
tem compromisso no aspecto social. Com isso, o parlamentar deu entrada em outro
projeto de lei que exige que os bancos tenham um prazo médio de seis meses para
retornar as atividades. Caso contrário, eles terão que fornecer transporte à
população que precisa se deslocar ao município mais próximo para fazer uso do
serviço bancário.
“Parece até exagero. Mas exagero é este comportamento dos bancos
pernambucanos que só visam o lucro dos seus clientes. A medida desta Casa
Legislativa vai ser dura. Peço apoio aos colegas para que o projeto possa
tramitar e desejo também a realização de uma audiência pública para discutirmos
amplamente este tema. Não podemos ficar de braços cruzados”, finalizou.
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