A tarifa de energia elétrica deve
permanecer na bandeira verde (sem custo adicional nas contas) até o fim do
primeiro trimestre deste ano, afirmou nesta terça-feira (16) o ministro de
Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Segundo o ministro, o volume de chuvas
acima da média no fim do ano contribui para a permanência da tarifa. O cenário
já vinha sendo sinalizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),
que anunciou, no fim de dezembro, que janeiro terá bandeira verde.
Coelho Filho disse, durante
visita à Usina Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), que as as
precipitações têm permitido a recuperação dos reservatórios das principais
usinas do país. “O sistema [elétrico nacional] é interligado, e a gente veio de
cinco ou seis anos de chuvas abaixo da média nos maiores reservatórios, mas os
resultados de novembro e dezembro e dos primeiros dias de janeiro têm sido
muito animadores”, disse o ministro. Em dezembro, vigorou a bandeira vermelha
para o Patamar 1, quando são cobrados R$ 3 a cada 100 kWh.
Nos meses de
outubro e novembro, vigorou a tarifa vermelha, no Patamar 2, o que implicou a
cobrança adicional de R$ 5 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
A justificativa para a cobrança extra deve-se ao acionamento de usinas termelétricas que apresentam custo maior para a produção de energia. De acordo com a Aneel, com a chegada do período chuvoso, houve acréscimo no nível dos reservatórios, diminuindo a necessidade de acionamento das térmicas.
"O acionamento dessa cor indica condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional. Mesmo com a bandeira verde, é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica", disse a Aneel, em nota no fim de dezembro.
Durante a visita a Itaipu, Coelho Filho participou da inauguração oficial do Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica (CI-MES) e da assinatura de um acordo de cooperação, entre Itaipu e Ministério do Meio Ambiente, para a implantação do Programa de Mobilidade Sustentável nos Ministérios.
A iniciativa visa atender ao compromisso assumido pelo Brasil na 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP-21), realizada em 2015, em Paris, de reduzir as emissões em 37%, para até 2025, e de 43% até 2030.
O programa será coordenado pelo de Minas e Energia e terá suporte técnico de Itaipu. Pelo menos 10 veículos elétricos da binacional serão cedidos para uso nos ministérios. Hoje, apenas o ministério conta com um modelo elétrico de Itaipu. “O meu carro oficial em Brasília é um veículo elétrico de Itaipu”, afirmou o ministro. (Via: Agência Brasil)
A justificativa para a cobrança extra deve-se ao acionamento de usinas termelétricas que apresentam custo maior para a produção de energia. De acordo com a Aneel, com a chegada do período chuvoso, houve acréscimo no nível dos reservatórios, diminuindo a necessidade de acionamento das térmicas.
"O acionamento dessa cor indica condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional. Mesmo com a bandeira verde, é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica", disse a Aneel, em nota no fim de dezembro.
Durante a visita a Itaipu, Coelho Filho participou da inauguração oficial do Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica (CI-MES) e da assinatura de um acordo de cooperação, entre Itaipu e Ministério do Meio Ambiente, para a implantação do Programa de Mobilidade Sustentável nos Ministérios.
A iniciativa visa atender ao compromisso assumido pelo Brasil na 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP-21), realizada em 2015, em Paris, de reduzir as emissões em 37%, para até 2025, e de 43% até 2030.
O programa será coordenado pelo de Minas e Energia e terá suporte técnico de Itaipu. Pelo menos 10 veículos elétricos da binacional serão cedidos para uso nos ministérios. Hoje, apenas o ministério conta com um modelo elétrico de Itaipu. “O meu carro oficial em Brasília é um veículo elétrico de Itaipu”, afirmou o ministro. (Via: Agência Brasil)
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