Ontem o Brasil se deparou com
mais um escândalo envolvendo a nossa república com a prisão do ex-presidente
Michel Temer por comandar uma organização criminosa que desviou quase R$ 2
bilhões de recursos públicos durante quase quarenta anos.
Durou apenas dois meses e 21 dias a liberdade de Michel Temer sem o foro
privilegiado. O simbolismo da prisão de Temer, o segundo ex-presidente da
República preso por corrupção, tem duas vertentes, a primeira é a de que a
Lava-Jato continua firme e forte investigando e punindo agentes políticos que
cometeram atos ilícitos, refutando a tese de que a operação estava perdendo
força.
A segunda vertente tem como pano de fundo o ex-presidente Lula, que desde
sua prisão em abril de 2018 aproveitou para dizer que era um preso político e
que a Lava-Jato era uma operação política. A cantilena de que Lula era
perseguido foi encampada por ele e pelos seus defensores como uma verdade
absoluta.
Com a prisão de Temer, Lula perde o argumento de que estava sendo
perseguido, uma vez que não só Lula como Eduardo Cunha (MDB), Beto Richa
(PSDB), Sergio Cabral (MDB) e alguns outros já estavam presos independente de
partido, mas outro ex-presidente preso fica óbvio que a justiça está
funcionando para todos independente de partido, de cargo político ou de
popularidade.
A Lava-Jato está mostrando para a classe política, acostumada com o toma lá dá cá de muitos anos, que o crime não compensa, e que consequentemente Lula, Temer e outros presidiários não deverão sair nem tão cedo da cadeia. (Via: Coluna desta sexta do Blog Edmar Lyra)
A Lava-Jato está mostrando para a classe política, acostumada com o toma lá dá cá de muitos anos, que o crime não compensa, e que consequentemente Lula, Temer e outros presidiários não deverão sair nem tão cedo da cadeia. (Via: Coluna desta sexta do Blog Edmar Lyra)
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