O presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) afirmou neste sábado (18) durante evento de mobilização do seu futuro
partido, o Aliança pelo Brasil, que muitas vezes sanciona alguma lei
"contra" a sua "vontade", como é o caso do Fundo Eleitoral,
aprovado no valor de R$ 2 bilhões e bastante criticado por opositores e até
aliados.
"“Nós temos de agir com inteligência. De vez em quando, recuar.
Algumas coisas eu sanciono contra a minha vontade. Outras eu veto contra a
minha vontade também. O Brasil não é eu [sic]”, disse. "Nós somos escravos
da lei. Eu estaria atrapalhando a democracia e o cumprimento da lei eleitoral
com o veto”, acrescentou.
Além de se denominar como escravo da legislação, Bolsonaro acusou os
antigos colegas do PSL, senadores e deputados que se posicionaram contra a
aprovação do Fundão, falam "abrobrinha". Segundo o presidente, é
natural a "esquerda bater", mas viu a "falsa direita e os
isentões" se somarem em oposição à medida.
"A proposta veio do TSE [Tribunal Superior Eleitoral], não foi minha.
Aí vem alguns coleguinhas eleitos do PSL falar abobrinha [...]”, afirmou.
Bolsonaro garantiu ainda que será criteroso com aqueles que buscam
pleitear uma candidatura pelo partido, caso ele seja criado a tempo das
eleições municipais deste ano. O presidente reforçou que desta vez "não
será como no partido do passado", o PSL, e será precido "dar uma
analisada na vida da pessoa".
No cenário mais otimista, o capitão projetou para 2022 "uma bancada
de cem parlamentares" eleita pelo Aliança pelo Brasil.
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