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Reprodução G1 PE/ Arquivo da família
O delegado Guilherme Caracciolo,
diretor integrado das delegacias metropolitanas, detalhou em entrevista
coletiva o caso de feminicídio cujas ordens de prisão foram executadas em
várias cidades de Pernambuco. Alguns dos procurados estavam na Penitenciária Dr. Edvaldo
Gomes, em Petrolina.
A Polícia Civil (PC) procura membros de uma associação
criminosa que atua no tráfico de drogas e é suspeita pelo assassinato de Ana
Irys. O desparecimento da jovem foi noticiado em 11 de abril de 2018 em Rio
Doce, onde foi aberto o inquérito. Na época, ela tinha 26 anos e estava grávida
de 5 meses.
O delegado explicou que o crime foi encomendado por um
presidiário, com quem Ana mantinha um relacionamento amoroso. As motivações da
ação criminosa teriam sido duas: Ana se recusou a fazer aborto e abandonou os compromissos
do tráfico. “Não sei se forçada, ou não, mas
ela participou de alguma atividade criminal também”, afirmou
Caracciolo.
O namorado da vítima responde a 19 processos criminais e
encomendou o crime de dentro da prisão. “Essa vítima foi atraída por duas mulheres para uma emboscada.
Elas diziam que tinham um dinheiro que o presidiário estava mandando para ela
para a compra do enxoval da criança”, contou o delegado que afirmou
ter sido um crime brutal. A jovem foi espancada, executada e seu corpo foi jogado
num mangue entre as cidades de Rio Doce e Paulista.
Esclarecimentos
Apesar dos esclarecimentos, o corpo de Ana Irys ainda não foi
encontrado. “Ainda estamos em diligências para
tentar localizar esse corpo. É difícil por causa do tempo e da imensidão do
local, que é uma área de mangue, mas nós ainda vamos tentar, através de
colaboração de algum dos presos, apontar o local exato”, conclui o
Delegado Guilherme Caracciolo.
Os envolvidos responderão por práticas de feminicídio,
aborto, ocultação de cadáver, corrupção de menores, associação para o tráfico
de drogas e ameaça. (Via: Blog do Carlos Britto)
Blog: O Povo com a Notícia