Um impasse em uma licitação do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está ameaçando os planos para a compra
milionária de novas urnas eletrônicas a tempo das eleições municipais deste
ano. As empresas Positivo e Smartmatic, que concorreram a licitação, foram
desclassificadas por não atenderem aos requisitos técnicos exigidos.
Segundo informações publicadas pelo jornal Estadão, um recurso será
julgado nesta quarta-feira (8), em sessão extraordinária convocada às pressas,
em plenas férias, pela ministra Rosa Weber, presidente do TSE. O tribunal só
retoma regularmente suas atividades no mês que vem.
Todos os pontos que travam o andamento da licitação são de ordem
burocrática. O edital, publicado em julho do ano passado, previa a compra de
até 180 mil urnas para as eleições municipais a um custo de, no máximo, R$
696,5 milhões.
O objetivo é substituir os equipamentos produzidos em 2006 e 2008 e
aumentar o total de urnas.
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