Considerado o maior assaltante
de banco do país, Lindomar Alves de Almeida, conhecido como Nenezão, foi
executado há pouco na região central de Nobres (130 quilômetros de Cuiabá). Um
outro homem, conhecido como Geraldo, também foi alvejado e morto.
O crime ocorreu quando as vítimas estavam numa caminhnote Hilux. Dois
homens encapuzados, num carro branco, desceram e efetuaram vários tiros de arma
der grosso calibre, contra os dois ocupantes da Hilux.
Uma testemunha relatou ao FOLHAMAX que os rostos das
vítimas ficaram desfigurados e que Nenezão morreu na rua do local do crime.
A segunda vítima, apontado como um empresário da região, foi identificada
como Geraldo. Ele chegou a ser socorrido e encaminhando a uma unidade de saúde,
mas não resistiu e morreu. Eles tinham acabado de saír de uma barbearia.
Lindomar é acusado de mais de 20 assaltos a banco em Mato Grosso na
modalidade “Novo Cangaço”. É apontado também como responsável por assaltos a
banco em outros estados.
Também pesa contra o bando liderado por "Nenezão", a explosão do
muro da Penitenciária Central do Estado (PCE) no ano de 2012 e ainda o ataque a
um carro-forte no ano de 2013 na BR-163.
O assaltante foi preso em 2012 na Operação Lampião, deflagrada pela
Polícia Civil da Bahia. Em 2014, foi transferido para o presídio federal de
Catanduvas, no Paraná, onde ficou até 2017, quando retornou a Mato Grosso.
Em 2015, foi condenado a 35 anos de prisão. Já em agosto de 2019, teve uma
condenação de 10 anos de prisão pelo assalto ao Banco do Brasil de Paranatinga
anulada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Melo. Ele foi
solto no fim de 2019.
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