O
Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil de
Pernambuco, já instaurou, até agora, 11 inquéritos para investigar possíveis
irregularidades em licitações relacionadas ao combate ao novo coronavírus.
Os
dados foram obtidos pela coluna Ronda JC por meio da Lei de Acesso à
Informação. Os inquéritos policiais estão relacionados a contratos firmados por
prefeituras do Grande Recife e também do Interior do Estado.
Apesar
do pedido, o Draco não informou os municípios onde há investigações desses atos
de corrupção em andamento. Mas uma das operações mais recentes ocorreu na sede
da Prefeitura do Recife, no último dia 07 de julho, quando mandados de busca e
apreensão foram cumpridos lá e em outros endereços de empresas privadas.
A
investigação apura supostas irregularidades em dois processos de compra da
Prefeitura do Recife junto a uma empresa de medicamentos também localizada na
capital pernambucana. O caso, que pode ter relação com crimes tributários,
corre sob sigilo.
OUTRAS INVESTIGAÇÕES
Em
paralelo, a Polícia Federal em Pernambuco também instaurou inquéritos para
apurar supostas irregularidades em contratos públicos que, em tese, usaram
verbas federais.
Em 16
de junho, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na sede da Prefeitura do
Recife. Essa investigação apura contratações emergenciais realizadas pela
Secretaria Municipal de Saúde em favor da empresa FBS Saúde Brasil Comércio de
Materiais Médicos Eireli.
Em
maio, a PF também cumpriu mandados por causa de supostas irregularidades em
contratos de aquisição de 500 respiradores pulmonares, por meio de dispensas de
licitação. Na ocasião, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do
secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. O celular dele foi apreendido.
Blog: O Povo com a Notícia