A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, assassinada na véspera de Natal pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, levou 16 facadas, segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML). Viviane tinha perfurações no pescoço, rosto e barriga.
A magistrada tinha ido deixar as três filhas do casal passar o Natal com o pai quando foi morta pelo ex-marido diante das crianças.
Mesmo com os gritos das filhas - com idades entre 7 e 9 anos - Paulo não parou de desferir os golpes na juíza. Ele foi detido em flagrante por feminicídio no local do crime por agentes da Guarda Municipal e levado para a delegacia.
O assassinato aconteceu na Avenida Rachel de Queiroz, Barra da Tijuca (RJ) e foi registrado em um vídeo que circula nas redes sociais. Segundo a polícia, o engenheiro premeditou o crime, já que foram encontradas três facas no carro dele.
No mês de setembro Viviane teve uma escolta policial concedida pelo TJ-RJ após registrar uma queixa por lesão corporal contra o ex-marido, mas dispensou o serviço posteriormente.
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