A desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima foi presa neste domingo (20) e será encaminhada pela Polícia Federal ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
O prazo da prisão domiciliar de Lígia - que foi presa no âmbito da Operação Faroeste no último dia 14 - venceu na sexta-feira (18).
A prisão temporária havia sido convertida em domiciliar no último dia 16, pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em razão de a magistrada ter realizado procedimento cirúrgico e estar em fase de recuperação.
Denúncia
Em denúncia apresentada ao STJ, a procuradora da República Lindôra Araújo afirmou que Lígia Ramos tentou destruir provas. Segundo o documento, que serviu de fundamento para o ministro Og Fernandes pedir a prisão temporária, a desembargadora adotou, ao longo do ano, "comportamentos ostensivos de destruição de evidências que possam incriminá-la, chegando até mesmo a intimidar seus próprios servidores".
Além de Lígia, a desembargadora Ilona Márcia Reis também foi alvo de um mandado de prisão na deflagração de duas novas fases da Operação Faroeste. Ainda no relatório, o MPF argumentou que a liberdade de Lígia ameaçaria as investigações, já que a desembargadora tem apagado rastros. (Via: BNews)
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