O presidente Jair Bolsonaro teceu novos ataques contra membros da CPI da Covid, que avançou sobre o escândalo de corrupção na compra de vacinas pelo Ministério da Saúde. O chefe do Palácio do Planalto afirmou, nesta quarta-feira (30), que o colegiado é formado por "sete bandidos" e disse que não será retirado do cargo por "mentiras".
"Não conseguem nos atingir. Não vai ser com mentiras ou com CPI integrada por sete bandidos que vão nos tirar daqui", discursou, durante evento em Ponta Porã (MS) de inauguração de uma estação radar da Força Aérea Brasileira (FAB). O número é uma referência ao G7, grupo de senadores independentes e de oposição que integram a comissão.
Nos últimos dias, a CPI tem focado em apurar a compra da vacina indiana Covaxin. A aquisição também é investigada pelo Ministério Público Federal (MPF), que viu indícios de crime. "Só tenho paz e tranquilidade porque sei, que além do povo, eu tenho as Forças Armadas comprometidas com a democracia e com nossa a liberdade", emendou.
"Pode ter certeza que temos uma missão pela frente e vamos cumpri-la da melhor maneira possível, tendo, além do Poder Executivo, obviamente, os nossos amigos do Poder Legislativo, que tem nos dado um grande apoio em todas as propostas que temos apresentado pelo bem do nosso Brasil", completou Bolsonaro.
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