O Governo Federal lançou na manhã desta segunda-feira (28) plano Safra, do Banco do Brasil, para 2021/2022, com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Ao todo, serão destinados R$ 135 bilhões ao desenvolvimento agropecuário em bases sustentáveis, incentivando a modernização tecnológica e a aplicação das “melhores práticas no campo”, em conformidade com a legislação ambiental brasileira.
De acordo com o BB, o valor é 17% maior do que foi aplicado no plano anterior. Em discurso, Tereza Cristina agradeceu tudo que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem feito pelo agronegócio - "mesmo sem ser do setor" -, e ao empenho da equipe econômica do governo.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, também compareceram ao evento, transmitido pela TV Brasil.
"[Este plano] contemplou o pequeno produtor rural, o médio e o grande - mas principalmente nos investimentos, que era o grande clamor", avaliou a ministra. Segundo ela, há a expectativa de que a safra para o próximo período chegue a 300 milhões de toneladas.
"Com todos esses apoios, e se São Pedro ajudar, com certeza vamos ter esse desafio concretizado", desejou.
Posteriormente, Andrade Ribeiro assinou um acordo com o New Development Bank, banco de desenvolvimento dos BRICS - agrupamento de países de mercado emergente - para viabilizar recursos de longo prazo que podem chegar a até R$ 1,5 bilhão em investimentos.
Grande novidade do plano lançado nesta manhã, o dinheiro do acordo será disponibilizado para a construção de armazéns e silos, além de irrigação e energia renovável. O pagamento pode ser realizado ao longo de 18 anos.
"Vamos trazer mais dinheiro para o Plano Safra, oferecendo condições atrativas para que os produtores possam ampliar a armazenagem", anunciou Ribeiro.
Guedes, por sua vez, destacou a "incontornável vocação brasileira para ser o celeiro do mundo", e destacou a desindustrialização brasileira concomitante ao crescimento do agronegócio, "apesar de políticas econômicas desastrosas". Para o ministro, a parceria entre o Banco do Brasil e o produtor rural tem se modernizado.
"Essa vocação para celeiro do mundo foi demonstrada durante a pandemia, quando o Brasil manteve os sinais vitais [da economia] graças ao campo. Temos que agradecer ao Banco do Brasil e aos produtores rurais porque o Brasil conseguiu se alimentar e manter as exportações graças ao campo", opinou.
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