O secretário de Defesa Social de Pernambuco (SDS), Antônio de Pádua, afirmou que teria partido do próprio campo operacional a ordem para atirar nos participantes durante o protesto pacífico contra Bolsonaro, ocorrido no sábado (29), no Recife. Ele disse que essa é uma das hipóteses investigadas pela Corregedoria Geral da SDS, que apura a conduta dos policiais durante a repressão violenta ao ato.
Nesta quinta-feira (3), oito policiais foram afastados,
incluindo o agente que atingiu com uma bala de borracha o olho direito do
arrumador de contêiners Jonas Correia de França, de 29 anos. São investigados,
até o momento, um major, um capitão, um tenente, dois sargentos e três
soldados.
Ele e o adesivador de táxis Daniel Campelo, de 51
anos, sequer estavam no ato e
perderam a visão de um dos olhos ao serem agredidos pelos
policiais.
"Existe, de acordo com as informações colhidas, a
possibilidade, uma hipótese levantada pelo próprio comandante operacional, de
que essa ordem teria partido diretamente do campo, em razão de, supostamente,
ter sido agredido o policiamento. Mas isso são suposições que precisam ser
confirmadas por imagens, por provas. Somente o depoimento não é suficiente para
indicar, efetivamente, o início da ação contundente do Choque", afirmou o
secretário de Defesa Social.
Clique aqui e leia a matéria na íntegra do G1 PE:
Blog: O Povo com a Notícia