A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (08), a operação Leet, que mira uma organização criminosa suspeita de envolvimento em ataques cibernéticos ao Supremo Tribunal Federal (STF).
As ordem foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes.
A tentativa de invasão ao site do Supremo ocorreu em maio, mas foi contida ainda em andamento, sem danos a processos e informações sigilosas, segundo a Corte. Desde então, a Polícia Federal abriu investigação sobre o caso.
Foram cumpridos um mandado de prisão em Olinda e outro em Jaboatão dos Guararapes. Em Belém de São Francisco, o suspeito alvo de um mandado de prisão não foi encontrado até o momento.
Com os presos, foram apreendidos materiais de informática que serão encaminhados para a coordenação da operação em Brasília.
Os presos ficarão no Cotel (Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna) à disposição da Justiça.
Além disso, são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nessas cidades de Pernambuco, em Itumbiara, em Goiás, e em Bragança Paulista, no interior de São Paulo.
“No curso do Inquérito Policial foram identificados os endereços de onde partiram os ataques, bem como as pessoas que, de forma sistemática e organizada, praticaram os crimes ora apurados”, informa a PF.
O termo Leet, que denomina a operação, também conhecido como eleet ou leetspeak, é uma alternativa ao alfabeto inicialmente usado para o idioma inglês, empregado principalmente na internet. “Ele se utiliza de várias combinações de caracteres ASCII para substituir letras do alfabeto latino. É usado como um adjetivo para descrever proeza formidável ou realização, especialmente nas áreas de jogos on-line e em sua forma original, usada por hackers de computador”, afirma a Polícia Federal.
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