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terça-feira, 8 de junho de 2021

Policiais realizam operações em dezenas de países após se infiltrarem em plataforma criminosa

Policiais de dezenas de países revelaram nesta terça-feira uma operação de três anos para se infiltrarem em uma plataforma criptografada usada por grupos criminosos, que levou à prisão de centenas de pessoas em todo o mundo.

Forças de segurança da Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos e Europa conseguiram acessar ao longo desse tempo a plataforma AN0M, considerada segura pelos grupos criminosos, informaram as autoridades. Os investigadores monitoraram membros de máfias, grupos criminosos asiáticos e gangues de motociclistas enquanto eles discutiam negócios envolvendo drogas, lavagem de dinheiro e assassinatos, conseguindo realizar centenas de prisões.

Segundo a Polícia Federal australiana, apenas no país foram presas 224 pessoas, enquanto seis laboratórios de drogas foram fechados e foram apreendidas armas de fogo e o equivalente a 35 milhões de dólares. "Afirmamos que eram membros de gangues de motociclistas foragidos, da máfia austráliana, de sindicatos criminosos asiáticos e de grupos criminosos sérios e organizados", disse o comissário da polícia australiana, Reece Kershaw, sobre os usuários da plataforma. “Afirmamos que eles contrabandearam drogas ilícitas para a Austrália em escala industrial”, acrescentou. 

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, disse que a operação "desferiu um duro golpe no crime organizado, não apenas no país, mas irá repercutir no crime organizado em todo o mundo". Já a polícia da Nova Zelândia informou que se tratou da "ação policial mais complexa do mundo até o momento contra o crime organizado".

Autoridades da Nova Zelândia apreenderam metanfetaminas, armas de fogo e milhões de dólares em espécie durante a operação. "Estamos recebendo mandados judiciais e esperamos realizar novas prisões", disse o detetive superintendente Greg Williams em Auckland. A polícia australiana antecipou que anúncios de novas prisões ao redor do mundo são esperados. (Via: AFP)

Blog: O Povo com a Notícia