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quarta-feira, 2 de junho de 2021

Preso homem que fugiu de hospital em Jacobina ao ser comparado a retrato falado do caso Beatriz

O homem que fugiu do Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho (HMATS), em Jacobina, após ser comparado ao retrato falado do suspeito da morte da menina Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva, de 7 anos, em um colégio particular de Petrolina, foi preso na cidade de Pindobaçu - distante cerca de 88 quilômetros de Jacobina. O crime aconteceu em dezembro de 2015.

Segundo informações colhidas pelo Jacobina Notícias, um policial civil teria suspeitado do homem e, junto com uma equipe da Guarda Municipal da cidade, abordou e efetuou a prisão. Ele está sendo interrogado pela polícia, para descobrir o motivo pelo qual fugiu do hospital em Jacobina ao ser comparado com o retrato falado do suspeito de assassinar da garota Beatriz. 

No depoimento preliminar, ele contou à polícia que fugiu do hospital "porque cometeu um crime em Fortaleza". O homem teria confessado o assassinato da esposa. A polícia continua o interrogando para saber se há alguma relação do suspeito com o caso Beatriz.

Fuga

Policiais militares da 24ª CIPM realizaram buscas ao suspeito desde às 15h20, quando ele pulou um muro do hospital e desapareceu. O homem chamou atenção de uma pessoa na unidade, que o achou parecido com o do retrato falado divulgado pela polícia da pessoa que seria um autor do assassinato de Beatriz. 

Após ser ouvido pelos policiais militares, ele se aproveitou de um momento em que retornava para enfermaria e fugiu, sendo encontrado horas depois em Pindobaçu. Agora, os investigadores poderão esclarecer o motivo da fuga e se ele tem relação com o crime.

Mãe de Beatriz

A mãe de Beatriz, Lúcia Mota, falou com o Jacobina Notícias sobre a importância de as pessoas denunciarem. "Agradeço muito a vocês de Jacobina, e às pessoas de todos os lugares que acharem alguém suspeito e denunciarem", disse Lúcia à reportagem, destacando que, mesmo com as buscas pelo suspeito na cidade, as pessoas de outros municípios que suspeitarem de alguém devem acionar a polícia, assim como foi feito em Jacobina.

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