Socialite.activate (elemento, 'Widget');

domingo, 13 de junho de 2021

Vacinas da Janssen chegam na terça-feira e devem ser usadas em capitais, diz Ministério da Saúde

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou em coletiva neste sábado (12) que o Brasil receberá na próxima terça-feira (15), pela manhã, um lote de vacinas contra a Covid-19 da Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson.

O carregamento a desembarcar na próxima semana terá 3 milhões de doses e faz parte de um contrato para 38 milhões de unidades do Brasil com a Johnson, a serem entregues até dezembro. Devido ao prazo de validade mais curto, as doses recebidas serão destinadas a capitais “assim temos mais agilidade em entregar essas doses à população brasileira”, afirmou o ministro.

Diferentemente das demais vacinas que já estão sendo usadas no Brasil, que só garantem segurança após a segunda dose, as aplicações da fabricante da Johnson & Johnson exigem apenas uma dose para imunização completa. Queiroga também destacou que o lote foi negociado com um desconto de 25% em relação aos valores anteriores. “Isso ocasionou uma economia de R$ 480 milhões”, disse. 

Com prazo de validade inicialmente previsto em 12 semanas, os imunizantes da Janssen tiveram recentemente o tempo de uso ampliado pela FDA, à agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos, para 18 semanas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve fazer o mesmo no Brasil, de acordo com o ministério, o que dá oficialmente mais tempo para que o país consiga distribuir e aplicar dentro do prazo as doses recebidas. 

“A Anvisa está discutindo a possibilidade de ampliar o prazo de validade das vacinas [da Janssen], embora entendamos que isso não vai ser necessário, porque confiamos no Programa Nacional de Imunização e na capacidade que temos de vacinar toda a população brasileira”, disse Queiroga. 

Os imunizantes da Janssen, de acordo com o ministro, têm 85% de eficácia na prevenção de formas severas da Covid-19, além de evitar completamente casos de hospitalização e óbito pela doença.

As doses enviadas ao Brasil virão da unidade da Johnson em Baltimore, nos EUA, a mesma planta onde foram registrados problemas de contaminação que levaram a FDA a pedir que a farmacêutica descartasse cerca de 60 milhões de doses da vacina. Queiroga disse, no entanto, que a vinda das vacinas ao Brasil foi autorizada pela agência norte-americana e que, portanto, elas são seguras.

“As autoridades sanitárias americanas são rigorosas e a nossa Anvisa também, de tal maneira que podemos atestar que é algo seguro e que o brasileiro poderá usar essas doses com segurança”, garantiu o ministro. (Via: CNN)

Blog: O Povo com a Notícia