Se as carnes menos nobres já têm pesado no bolso do brasileiro, imagine pagar mais de R$ 1.000 por um quilo da proteína? Considerada a carne mais cara do mundo, o wagyu, originária do Japão, chega a custar, em média, US$ 1.000 por lá.
Uma das variedades mais famosa do wagyu é o Kobe Beef, mas, para garantir a autenticidade dela, o gado precisa nascer e crescer na província de Hyogo.
O boi japonês ficou famoso por conta das "mordomias" que recebia, como beber cerveja e receber massagem. O tratamento especial era muito praticado no Japão antigamente, mas não existe mais na maioria das fazendas e nem é mais visto nos grandes confinamentos do país. Acreditava-se que a cerveja facilitaria a digestão do animal, ao provocar relaxamento, enquanto a massagem atuaria como drenagem linfática, ajudando na infiltração de gordura para a formação marmoreio.
A sua origem vem de um boi que migrou da Europa para Ásia e foi introduzido no Japão para puxar arado nas lavouras de arroz. Em terras japonesas, os criadores fizeram diversos cruzamentos até chegar à raça atual.
Este tipo gado chegou ao Brasil em 1992 e todo o rebanho chegou a 6.873 mil cabeças em 2020, alta de 11,8% em relação a 2019. Há somente 47 criadores no país todo, que ainda não conseguem suprir toda a demanda interna e, por isso, a carne também é importada do Japão e do Uruguai.
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