Com a janela partidária já aberta, aumenta o drama de alguns deputados federais governistas, donos dos seus partidos em Pernambuco, mas que não montaram chapas competitivas para tentar a reeleição em outubro. É o caso de Raul Henry (MDB), Augusto Coutinho (Solidariedade), Wolney Queiroz (PDT) e André de Paula (PSD), este último ainda pode ser candidato ao Senado.
Nos bastidores, são algumas as alternativas para que esses parlamentares
possam salvar seus mandatos. A primeira, que é o que deve acontecer, é que eles
migrem para um único partido, o que asseguraria a conquista de quatro cadeiras
em Brasília – somando os votos desses deputados mais uma cauda consistente.
Esse partido pode ser o Republicanos,
presidido no estado por Silvio Costa Filho, que, ao contrário dos outros, tem a
reeleição assegurada mesmo sem que nenhum figurão entre na legenda que conta
ainda com Ossesio Silva. Existe também a possibilidade do PSD abrigar essa
turma. A opção ganharia mais força se de fato André de Paula fosse candidato ao
Senado.
Por fim, o caminho mais complicado e,
portanto, mais difícil de acontecer é a migração desses quatro para o PSB com o
objetivo de aproveitarem da grande votação esperada para Pedro Campos, filho do
ex-governador Eduardo Campos e irmão do prefeito do Recife, João Campos.
O problema é que o partido da cabeça de
chapa da Frente Popular já tem quatro figurões que precisam, eles mesmos, da
votação de Pedro para se salvarem: Tadeu Alencar, Milton Coelho, Gonzaga
Patriota e Felipe Carreiras. Esse último até tem voto para se eleger, mas
precisa de um partido que assegure a sua vaga. Não bastassem esses quatro
citados, ainda tem o ex-prefeito Geraldo Júlio, que quer concorrer a federal,
fora as candidaturas competitivas de Guilherme Uchôa Júnior e Eriberto
Medeiros, que devem ter cadeira garantida nesta sigla.
Portanto, é bom que Henry, Wolney,
Coutinho e André de Paula batam o martelo e resolvam as suas vidas. Isso porque
a concorrência já está se organizando! (Via: Radar Político - Blog Ponto de Vista)
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