Em nota oficial, a advogada do personal trainer Eduardo Alves, marido de Sandra Mara, repudiou as declarações do sem-teto Givaldo Alves em entrevista a veículos jornalísticos durante os últimos dias. No documento, ela reforça que as palavras usadas ao relatar o acontecimento foram “desrespeitosas e ofensivas”.
Na tarde desta sexta-feira,
(25), o pai de Sandra Mara registrou ocorrência policial na 16 Delegacia de
Policia em Brasília, contra o sem-teto pelo crime
de difamação após as falas obscenas relacionadas à sua filha.
A advogada
Auricélia Vieira, que está à frente do caso, procura junto a polícia civil
quais providências serão tomadas.
Leia a nota na
íntegra:
“Em resposta ao clamor midiático dado às
palavras desrespeitosas e ofensivas do Sr. Givaldo Alves de Souza, em
entrevistas concedidas a canais de TV aberta e jornais de grande circulação nos
meios impressos e online, a família e as advogadas de Sandra Mara Fernandes
expressam total repúdio a todas essas manifestações que vilipendiam a reputação
e honra dessa vítima frente à sociedade.
Como
medida necessária à assegurar a proteção de Sandra Mara Fernandes foram
adotadas as medidas cabíveis junto à Polícia Civil do Distrito Federal, para
apuração da conduta delitiva em curso e disseminada nos meios de comunicação,
objetivando a representação do responsável pela prática destes atos junto ao
Poder Judiciário.
Testificamos que a Sandra Mara Fernandes se
mantém internada em estabelecimento hospitalar psiquiátrico da rede pública de
saúde, no qual é mantido tratamento médico intenso com objetivo de
restabelecimento da sua saúde física e mental.
Dada a situação de incapacidade atestada por
profissionais da saúde, e observados os impactos dessas informações
disseminadas de forma irresponsável nos meios de comunicação, faz-se necessário
ressaltar a responsabilidade do Estado e da Sociedade na proteção dessa mulher,
motivo pelo qual solicitamos que os usuários das mídias sociais parem de
compartilhar vídeos que expõem e denigrem de forma ultrajante não apenas essa
vítima, mas todas as mulheres, que passam a ser retratadas como um objeto
sexualizado e sem valor.
Ratificamos que a investigação criminal segue
sob o sigilo e nos reservaremos ao pronunciamento perante as autoridades
legalmente constituídas, as quais detém competência para analisar as
circunstâncias do caso e de determinar providências para salvaguardar os
direitos da pessoa em situação de incapacidade”.
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