A musa do Atlético Mineiro, Nicole Becker, tem enfrentado dificuldades em estabelecer um relacionamento sério devido ao seu vício em sexo. Nicole revelou que, quando está em um relacionamento, pode fazer amor inúmeras vezes ao dia com um parceiro disposto. As informações são da colunista Fabia Oliveira.
Faço seis vezes ao dia. Eu tive um namorado que tinha essa disposição e como ele trabalhava em casa, era mais fácil. Mas a maioria dos homens foge. Até fazer duas vezes ao dia, para eles não é fácil. Mas acredito que vou encontrar alguém que combine comigo", compartilhou Nicole.
A musa também falou sobre a possibilidade de procurar ajuda profissional para lidar com seu comportamento sexual compulsivo. "Penso em fazer terapia. Mas é tão bom. Para que mudar? Quem sabe tenha só que adaptar e diminuir para a metade. Por enquanto, não é algo que atrapalha minha vida", disse Nicole.
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Comportamento sexual compulsivo: entendendo o fenômeno
O conceito de vício em sexo tem sido objeto de pesquisa científica. Embora o vício em sexo não se equipare à dependência de drogas ou álcool, o comportamento sexual compulsivo é um fenômeno real. Segundo um artigo publicado no site Insider, a liberação de dopamina durante a atividade sexual pode levar ao aumento do anseio por sexo. Este comportamento é caracterizado por uma quantidade excessiva de fantasias, impulsos e comportamentos sexuais.
Quando o comportamento se torna um problema?
Os especialistas destacam que o comportamento sexual só se torna um problema quando causa sofrimento ou interfere na rotina diária do indivíduo. Muitas pessoas que se autointitulam viciadas em sexo podem não ter níveis anormais de atividade sexual consensual.
A professora Gail Saltz, do Hospital Presbiteriano Weill-Cornell School of Medicine de Nova York, explica que o envolvimento em comportamentos sexuais libera dopamina, ativando o neurocircuito de recompensa do cérebro. No entanto, esse desejo por mais sexo é considerado normal e não se compara ao vício fisiológico em substâncias como drogas e álcool, que alteram a função cerebral ao ponto de criar uma necessidade fisiológica.
Identificando o comportamento compulsivo
A Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece diversos distúrbios de comportamento sexual, incluindo desejo sexual excessivo e transtorno de comportamento sexual compulsivo. O comportamento sexual compulsivo é considerado um transtorno quando prejudica o funcionamento da pessoa e impede que ela viva a vida desejada.
Se uma pessoa está praticando sexo consensual em grande quantidade, mas isso não afeta negativamente seu trabalho ou relacionamentos, o comportamento não é classificado como uma disfunção. Contudo, quando o desejo sexual causa sofrimento, é recomendável procurar um especialista.