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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Em carta, 30 ex-chefes de Estado pedem que Lula mais enfática sobre eleições na Venezuela

Trinta ex-presidentes da América Latina e da Espanha publicaram nesta segunda-feira (5) uma carta conjunta para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo o brasileiro adote uma postura mais enfática em defesa da democracia na região.

No documento, os signatários disseram que que a soberania popular da Venezuela foi "usurpada" e que Edmundo González Urrutia, candidato da oposição ao presidente venezuelano, venceu as eleições presidenciais realizadas no último dia 28.

Além disso, os ex-chefes pedem que Lula reafirme seu "inquestionável compromisso com a democracia e a liberdade, as mesmas de que gozam seu povo, e a fazê-la prevalecer também na Venezuela" e acusa Nicolás Maduro de desprezar a verdade eleitoral para continuar no poder, "em conluio com os poderes do Estado que estão a seu serviço e sob seu controle".

"O que está acontecendo é um escândalo. Todos os governos americanos e europeus sabem disso. Admitir tal precedente ferirá mortalmente os esforços que continuam a ser feitos com tanto sacrifício nas Américas para defender a tríade da democracia, do Estado e dos direitos humanos. Não exigimos nada diferente do que o próprio presidente Lula da Silva preserva em seu país", diz trecho da carta.

"Eles estão protestando em defesa de seu voto, estão resistindo pacificamente, guiados por María Corina Machado e por quem, como demonstram os relatórios eleitorais que são de conhecimento público e foram coletados pelas testemunhas na seção eleitoral, foi eleito presidente, Edmundo González Urrutia. A Venezuela tem o direito de fazer uma transição para a democracia" conclui o documento.

Assinaram a carta enviada a Lula: Mario Abdo, Paraguai; Óscar Arias S., Costa Rica; José María Aznar, Espanha; Nicolás Ardito Barletta, Panamá; Felipe Calderón, México; Rafael Ángel Calderón, Costa Rica; Laura Chinchilla, Costa Rica; Alfredo Cristiani, El Salvador; Iván Duque M., Colômbia; José María Figueres, Costa Rica; Vicente Fox, México; Federico Franco, Paraguai; Eduardo Frei Ruiz-Tagle, Chile; Osvaldo Hurtado, Equador; Luis Alberto Lacalle H., Uruguai; Guillermo Lasso, Equador; Mauricio Macri, Argentina; Jamil Mahuad, Equador; Hipólito Mejía, República Dominicana; Carlos Mesa G., Bolívia; Lenin Moreno, Equador; Mireya Moscoso, Panamá; Andrés Pastrana, Colômbia; Ernesto Pérez Balladares, Panamá; Jorge Tuto Quiroga, Bolívia;  Mariano Rajoy, Espanha; Miguel Ángel Rodríguez, Costa Rica; Luis Guillermo Solís R., Costa Rica; Álvaro Uribe V., Colômbia; e Juan Carlos Wasmosy, Paraguai.

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