Uma mulher cometeu injúrias raciais contra um policial federal em frente à casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Paulo, e foi detida na quarta-feira (18). Ela foi identificada como Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos, e divide com a irmã uma pensão paga pelo Exército Brasileiro.
O valor que é de uma “herança” da carreira militar do pai equivalente a R$ 13.471,00 mensais, segundo publicação do Metrópoles. Virgílio da Silva Rocha, ex-tenente das Forças Armadas, teve carreira militar e se aposentou como coronel. Após a morte do militar, o valor da pensão foi repassado para as duas filhas, que nunca se casaram e, com isso, permaneceram com o benefício.
Detalhes do caso
Maria Cristina chamou a atenção da imprensa ao comparecer à frente da casa de Lula, no Alto de Pinheiros, com uma coroa de flores. Durante a visita, ela causou confusão ao insultar um agente da GSI, chamando-o de “macaco” e “gorila” — atitude que provocou a condução dela para a Superintendência da Polícia Federal - PF e a prisão por injúria racial.
Ao Metrópoles, a mulher afirma não ser racista: “Eu não sou racista. Se eu fosse racista, você estaria ouvindo da minha boca agora que eu sou, eu ia assumir isso. Eu vou puxar meus amigos negros para falar que eu não sou”, disse.
De acordo com o site, a filha do militar é bolsonarista, mora em Perdizes, bairro de classe média também na Zona Oeste paulistana, e decidiu ir até a casa de Lula porque estava incomodada com a presença dele na região.
“Eu pensei, o cara tá aqui, uma semana ao lado da minha cabeça. Não teve um caminhão, um trio elétrico. Estão deixando ele dormir. Ele deveria ser perturbado, deveria estar lá na casa dele, em São Bernardo do Campo, e não aqui”.
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