Socialite.activate (elemento, 'Widget');

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Rejeição do presidente Lula por agentes do mercado financeiro é quase unânime, diz pesquisa

Dados divulgados pela Genial/Quaest nesta quarta-feira (4) mostram que 90% dos agentes do mercado financeiro avaliam negativamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A pesquisa, realizada entre 29 de novembro e 3 de dezembro, revela um aumento de 26 pontos percentuais na rejeição em comparação à edição de março deste ano, quando o índice era de 64%.

A avaliação positiva também apresentou queda, passando de 6% para 3%, enquanto a regular caiu de 30% para 7%.

Insatisfação com a economia
O levantamento aponta que 96% dos entrevistados acreditam que as ações do governo estão em desacordo com os interesses econômicos do país, uma alta em relação aos 71% registrados em março. A percepção de piora na situação econômica nos últimos 12 meses cresceu de 32% para 88%.

Avaliação de Fernando Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também teve sua aprovação reduzida. Em março, 50% dos entrevistados estavam satisfeitos com sua atuação; agora, esse índice caiu para 41%. Além disso, 61% consideram que ele perdeu influência desde o início do governo.

Sobre as medidas fiscais, 42% dos agentes avaliam que elas carecem de confiabilidade, enquanto 58% acreditam que não têm credibilidade.

Selic e Banco Central
A pesquisa também abordou expectativas para a Selic. O Conselho de Política Monetária (Copom) projeta um acréscimo de 0,75 ponto percentual até dezembro, e 66% dos entrevistados consideram o reajuste necessário. Outros 34% acreditam que a taxa de juros pode superar 14% após o atual ciclo.

O possível nome de Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central divide opiniões: 62% aprovam sua indicação, mas 44% veem risco de influência política em sua gestão, enquanto 56% avaliam que ele poderá ter um mandato menos imparcial.

Eleições 2026
Para 2026, apenas 34% dos agentes consideram Lula favorito nas eleições, em comparação aos 53% que tinham essa percepção em março.

A pesquisa foi realizada em São Paulo e no Rio de Janeiro, com 105 entrevistas feitas entre gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão de fundos de investimento.

Acompanhe o Blog O Povo com a Notícia também nas redes sociais, através do Facebook e Instagram