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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

PCC: A estratégia de Marcola para sair de presídio de segurança máxima

Marcos Willians Herbas Camacho (foto em destaque), conhecido como Marcola, apontado como líder máximo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), vai fazer uma nova tentativa para deixar a Penitenciária Federal de Brasília (PFBra). A defesa do detento argumenta na Justiça sobre não ser mais necessário mantê-lo em um sistema rigoroso de segurança, uma vez que a ordem judicial que autoriza a permanência do interno em sistema de segurança máxima vence em fevereiro.

Agora, para garantir que Marcola continue no sistema penitenciário federal, o Ministério Público e a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) precisam apresentar fatos novos que corroborem com a necessidade de mantê-lo separado da massa carcerária.

Investigações de inteligência indicam que a facção continua articulando planos para resgatar Marcola e outros líderes da organização. As autoridades identificaram três possíveis estratégias:

1. STF: uma tentativa de invasão direta à Penitenciária Federal de Brasília, conhecida por seus rígidos protocolos de segurança. A construção de uma muralha ao redor do complexo aumentou significativamente a dificuldade de execução desse plano.

2. STJ: sequestros de autoridades do sistema penitenciário nacional e seus familiares. A ideia seria exigir a libertação dos líderes em troca da segurança dos reféns.

3. Missão suicida: um plano extremo que envolveria Marcola liderando uma rebelião dentro do presídio e tomando um policial penal como refém para forçar sua saída.

Histórico

Marcola e outras lideranças ingressaram no Sistema Penitenciário Federal em 2019 após a descoberta de um sofisticado plano de fuga na Penitenciária Estadual de Presidente Venceslau II, em São Paulo.

À época, promotores revelaram que o PCC havia investido milhões de dólares em logística, veículos blindados, aeronaves e armamentos de guerra para realizar o resgate.

Preso pela primeira vez no final dos anos 1990 por roubos a bancos e carros-fortes, Marcola acumula condenações por formação de quadrilha, tráfico de drogas e homicídios. Recentemente, recebeu pena adicional de 30 anos no âmbito da Operação Ethos, totalizando mais de 300 anos de condenações. Ele, contudo, nega ser o líder do PCC. (Via: Metrópoles)

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