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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Desembargador com salário médio de R$ 78 mil por mês diz ter 'vida de monge'; Veja vídeo

O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT), reclamou durante entrevista a um podcast de que a vida dos magistrados no Brasil seria repleta de dificuldades financeiras.

De acordo com a declaração de Perri, cujo salário-base é de R$ 39 mil, "a vida de um magistrado é quase como a vida de um monge". Somente em 2024, o desembargador recebeu, em média, cerca de R$ 78 mil por mês em indenizações, que são conhecidas como penduricalhos.

"Eu já passei agruras na magistratura financeiramente. Hoje estamos vivendo um período de bom salário", disse Perri ao podcast Agorapod. "Nós, magistrados, vivemos modestamente", prosseguiu em outro trecho.

O Tribunal não especifica os penduricalhos que compõem a renda extra dos magistrados, apenas que podem ser indenizações ou gratificações eventuais. O montante recebido por Perri no ano passado, entre salários, indenizações e direitos eventuais ultrapassa R$ 1,4 milhão.

"Pouco tempo atrás, eu confesso a vocês, eu tive de sair do meu plano de saúde da Sul América e tive de migrar para a Unimed porque eu não estava conseguindo pagar um plano de saúde digno para mim e para a minha família. É assim a vida do magistrado", relatou o desembargador em outro trecho. 

Perri ainda saiu em defesa do chamado "vale-peru", que seria um benefício de R$ 10 mil pago pelo TJMT aos juízes e servidores da casa. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a restituição dos valores e, nesta sexta-feira (21), o corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell, deu 15 dias para que a instituição comprove que o montante foi devolvido.

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