Um médico e um enfermeiro são suspeitos de envolvimento sexual com detentas da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia. Segundo investigações da Polícia Penal (PP), os profissionais da saúde mantinham “relações libidinosas” com as mulheres no Posto de Saúde da unidade prisional.
A Polícia Penal informou em um comunicado à imprensa sobre uma denúncia de uma detenta sobre um caso que aconteceu no dia 7 de janeiro. A PP explicou que ouviu detentas, o médico e o enfermeiro no mesmo dia.
Durante a nota, a polícia destacou que aconteceu a transferência da suposta vítima, “na oportunidade, houve a transferência inicial da presa para outra unidade prisional, resguardando sua integridade”, diz a polícia.
No dia 8, foi instaurada uma sindicância para investigar o caso. A PP informou que foram encontrados “elementos mais robustos” de que os profissionais realmente tenham praticado as infrações.
O G1 perguntou sobre o tipo de relações que o médico e o enfermeiro tinham com as detentas e o motivo de apenas uma ter sido transferida, porém, segundo o blog, a corporação informou que o caso ainda está em investigação. A PP reforçou que "não coaduna com qualquer tipo de conduta que vá contra a integridade física e moral de qualquer pessoa”.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
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