A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o número de mortes relacionadas a complicações da Aids pode aumentar em até 400% nos próximos quatro anos, caso haja redução no financiamento dos Estados Unidos para a assistência estrangeira.
O alerta surge no contexto da decisão do então presidente dos EUA, Donald Trump, que em janeiro anunciou o congelamento, por 90 dias, de milhões de dólares destinados a programas de ajuda externa, incluindo o Plano de Emergência do Presidente dos EUA para o Alívio da Aids (PEPFAR).
Posteriormente, o Departamento de Estado norte-americano concedeu uma isenção ao PEPFAR, permitindo que 20 milhões de pessoas vivendo com HIV, cuja medicação é financiada pelos EUA, continuassem recebendo tratamento.
No entanto, a suspensão temporária do financiamento impactou negativamente os serviços de prevenção ao HIV, afetando o transporte de insumos e o trabalho de profissionais de saúde comunitários. Apesar da sinalização do governo americano de manter o apoio, persiste um clima de incerteza.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou preocupação com os efeitos dessa instabilidade, destacando que a interrupção do financiamento pode aumentar o risco de agravamento da doença e mortalidade entre pessoas vivendo com HIV, além de comprometer os esforços de prevenção da transmissão em diversas comunidades e países.
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