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sábado, 22 de fevereiro de 2025

Preocupação? Saiba como 'tarifaço' de Trump pode aumentar vinda de produtos chineses para o Brasil e causar impacto econômico

As ameaças de Donald Trump de impor tarifas a produtos importados tem deixado a indústria brasileira preocupada, já que as medidas alteram a dinâmica do comércio global. Uma possível guerra comercial entre EUA e China voltou a ganhar força desde que Trump indicou que pretende impor um tarifaço justificando proteção à indústria americana.

A tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses anunciada pelo presidente americano em janeiro levou a China a também anunciar taxas mais altas para os produtos americanos. Já nesta semana, Trump afirmou que um novo acordo comercial com a China "é possível".

O portal g1 consultou especialistas e representantes da indústria que afirmaram que o crescente atrito entre as duas potências pode abrir espaço para que o gigante asiático intensifique sua relação comercial com outros países, inclusive o Brasil.

De acordo com os consultores, a China já se preparava para uma segunda guerra comercial com os EUA e agora adota uma visão mais estratégica, cautelosa e seletiva sobre o comércio mundial. Na visão deles, caso o movimento se concretize, a presença de produtos chineses no mundo deve crescer bastante e se o aumento demasiado acontecer, a economia e a indústria nacional precisarão reagir.

Se por um lado, a presença maior de produtos chineses mais baratos no Brasil é uma vertente positiva para consumidores, já que a indústria brasileira será obrigada a diminuir seus preços para manter a competitividade no mercado, por outro, efeitos negativos na economia e nas cadeias produtivas podem surgir no país no médio e longo prazo.

Esses efeitos negativos viriam principalmente entre os setores de maior investimento por parte da China, como a indústria de máquinas e equipamentos, indústria têxtil e de confecção, e indústria automobilística.

Fato é que com a série de medidas anunciadas por Donald Trump, na visão dos consultados pelo g1 é que os próximos meses ainda guardam muita incerteza, principalmente sobre eventuais impactos diretos e indiretos no Brasil.

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