Foragido do Complexo Penitenciário da Papuda há um mês, Argemiro Antônio da Silva (foto em destaque), 62 anos, foi encontrado pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) nesta segunda-feira (3/2). Ele estava escondido em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, e chegou a trocar tiros com PMs. Durante o confronto, Argemiro ficou ferido, não resistiu e morreu.
Os militares chegaram a levar Argemiro a um hospital. A coluna obteve um vídeo que mostra o momento em que os PMs e o Corpo de Bombeiros socorrem o foragido para levá-lo ao hospital.
Veja:
No início de janeiro, Argemiro Antônio, também conhecido como Costelinha, serrou as grades da cela em que ficava e fugiu da ala de idosos do Centro de Internamento e Reeducação (CIR).
O que aconteceu:
Com 62 anos, Costelinha serrou grades do banheiro da cela em que ficava e escapou da Ala de Idosos da Papuda.
Argemiro Antônio foi condenado a 125 anos de prisão por uma série de crimes, como roubo a banco e latrocínio – roubo seguido de morte.
O preso chegou a comandar um roubo a banco de dentro da cadeia, por meio do WhatsApp.
A quadrilha chefiada por ele conseguiu levar cerca R$ 1,3 milhão do banco roubado, em Goiás.
Argemiro Antônio roubava bancos com o apoio de três irmãos.
Antes de ser preso, ele invadiu um banco em um bairro de classe alta do Distrito Federal com uma escopeta.
A Interpol foi acionada para incluir Argemiro Antônio na Lista de Difusão Vermelha, de procurados internacionalmente.
Currículo criminoso
O fugitivo da Papuda tem no currículo criminoso ao menos sete roubos a banco. Um deles foi na 410 Sul, em 1999. Com alto poder bélico, Costelinha e a quadrilha dele invadiram uma instituição financeira. O grupo rendeu um vigilante e roubou a pistola calibre 38 doa vítima.
Mas essa não foi a única arma usada. De acordo com a investigação feita pela Polícia Civil do Distrito Federal, Argemiro Antônio portava uma escopeta quando o grupo encapuzado entrou e rendeu quem estava dentro da agência do Banco de Brasília (BRB).
A quadrilha era composta por sete pessoas, com divisões elaboradas: uma parte fazia a vigília, outra pegava o dinheiro, e a terceira cuidava dos reféns. Eles fugiram na caminhonete de uma das responsáveis pela agência, com alguns dos ladrões na caçamba, enquanto apontavam armas para pessoas na rua.
A fuga foi registrada por um cinegrafista da TV Globo, segundo as investigações. Além da arma e do carro, os bandidos levaram R$ 15.500,62 da agência bancária. Os bandidos seguiram até o Bloco D da 113 Sul, onde deixaram o veículo roubado.
A quadra fazia parte do plano dos criminosos. Eles haviam estacionado ali antes de ir até o local do crime, quando caminharam até o banco com armas nas sacolas que usaram para guardar o dinheiro e os capuzes. Ao voltarem para o ponto estratégico, os bandidos escaparam com os próprios carros. (Via: Na Mira)
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