Embora esteja trabalhando com quatro nomes possíveis para assumir o comando da Seleção Brasileira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem concentrado seus esforços nas investidas do técnico português Jorge Jesus, que tem demonstrado interesse em treinar a equipe canarinho.
Jesus, que teve uma passagem marcante pelo Flamengo em 2019, ganhou prestígio entre torcedores e dirigentes brasileiros, sendo cogitado em diversos momentos para retornar ao país — como no fim de 2021, quando quase assumiu o Corinthians.
Segundo informações do portal UOL, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, está atento ao interesse de Jesus em comandar a Seleção. Internamente, no entanto, há resistência ao nome do português e ao suposto “lobby” feito por ele para promover seu trabalho. Apesar disso, Jorge Jesus desponta como o nome mais viável e alinhado aos atuais desejos da confederação.
O técnico se tornou prioridade da entidade. Caso a negociação não avance, a CBF partirá para outros nomes. Ednaldo Rodrigues, apesar de demonstrar disposição para conversar, ainda não falou diretamente com Jesus nesta semana.
Um dos impasses é o vínculo atual de Jorge Jesus com o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Ainda não está claro se ele conseguirá se desvincular a tempo de assumir a Seleção já na Data Fifa de junho. Seu contrato vai até 30 de junho, durante o Super Mundial de Clubes. Jesus teria sinalizado disposição para assumir o comando antes do torneio, que será disputado nos Estados Unidos.
Outro ponto de atenção é o salário: atualmente, Jorge Jesus recebe 15 milhões de euros por temporada — o equivalente a cerca de R$ 95,5 milhões — no futebol saudita.
Diante desse cenário, a CBF não pretende abrir negociações com outros treinadores até que haja uma definição sobre Jorge Jesus. Como plano B, surge o nome do técnico do Palmeiras, Abel Ferreira.
E Ancelotti?
O italiano Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, assim como outros nomes europeus de peso, não é considerado viável neste momento. A proximidade do Super Mundial de Clubes, aliada à necessidade de rápida adaptação ao futebol brasileiro e ao curto prazo para garantir a classificação à Copa do Mundo de 2026, dificultam sua chegada.
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