A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para condenar Jair Bolsonaro (PL) e os demais sete réus por organização criminosa, que desenvolveu o plano para manter o ex-presidente no poder. Assim, a Suprema Corte formou maioria para que os réus sejam condenados, com um placar de 3 a 1.
Meu voto ao tratar da organização criminosa conclui exatamente pela sua comprovação neste caso, conforme o procurador-geral da República [Paulo Gonet] denunciou, comprovou e, nas suas declarações finais, reafirmou”, proferiu a ministra.
Resta agora, apenas o voto do ministro Cristiano Zanin, mas, mesmo que opte pela absolvição dos réus, não há como reverter a condenação imputada pelo crime atribuído. Ainda em sua declaração, a ministra aponta que o ex-presidente agiu como líder do grupo, assim praticando “os crimes imputados a ele”.
“Ele é o causador, ele é o líder de uma organização que promovia todas as formas de articulação alinhada para que se chegasse ao objetivo da manutenção ou tomada do poder. Então, eu tenho para mim que há um acervo enorme de provas a indicar os planos de tomada do poder pela ruptura institucional ou pela permanência forçada”, afirmou a ministra.
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