O presidente Jair Bolsonaro
disse, hoje (6), que, apesar de o preço dos combustíveis estar alto nas bombas,
a tendência é de estabilidade. Ele, no entanto, voltou a negar qualquer
possibilidade de tabelamento.
"Reconheço que o preço está alto na bomba. Pelo que parece, a questão
lá dos Estados Unidos e do Iraque, o impacto não foi grande. Foi de 5%, mas
passou para 3,5%. Não sei a quanto está hoje em relação ao dia do ataque, mas a
tendência é a de estabilizar”, disse o presidente ao deixar o Palácio da
Alvorada.
Segundo Bolsonaro, o assunto pautará uma reunião da qual participará no
Ministério de Minas e Energia ainda hoje, às 16h. O presidente voltou a
descartar qualquer política de tabelamento, estratégia que, segundo ele, já foi
adotada no país e não deu certo.
Ainda de acordo com o presidente, o combustível, na bomba, custa três
vezes o preço cobrado pelas refinarias. "É um absurdo. É muita gente
ganhando dinheiro sem risco nenhum. São monopólios que vêm de décadas. Não
podemos quebrar contratos, mas vamos quebrando devagar esses monopólios, usando
a lei. O que pudermos abrir vamos abrir. Tem de haver concorrência ao máximo
para quebrar monopólio", disse.
Reforma
Sobre a reforma administrativa, Bolsonaro disse que a previsão é a de
apresentá-la em fevereiro. E voltou a garantir que não afetará os atuais
servidores concursados. “Fala-se muito em não ter mais estabilidade para quem
incorporar no serviço público a partir de agora. A gente não pode apertar o
projeto nesse sentido, porque muita gente vai dizer que estamos quebrando a
estabilidade de 12 milhões de servidores. A gente não quer esse impacto
negativo na sociedade. Para quem está [no serviço público] não mexeremos em
nada”. (Via: Agência Brasil)
Blog: O Povo com a Notícia