Ao participar do lançamento da
Frente Parlamentar da Segurança Pública no Salão Negro da Câmara dos Deputados,
o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu nesta
quarta-feira (20) ao Congresso Nacional que se debruce no projeto de lei
anticrime.
“É um projeto importante, é uma questão urgente. Acho que os eventos que
ocorreram este ano, especialmente [os ataques] no Ceará, acendem uma luz
amarela de que a questão da segurança pública é algo que tem que ser tratado
com a devida celeridade, porque as ameaças são cada vez maiores. E o projeto
caminha nessa área endurecendo o tratamento para crimes mais graves, destravando
nossa legislação e criando mecanismos para melhor investigação”, afirmou Moro.
Perguntado se será possível o pacote anticrime tramitar junto com a
proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, o ministro
disse que tem conversado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
sobre o tema.
“Na minha avaliação, isso pode tramitar em conjunto, não haveria maiores
problemas. Mas vamos conversar, estamos abertos ao diálogo. Evidentemente, as
decisões relativas ao Congresso pertencem ao Congresso”, afirmou Moro. “O
desejo do governo era de que o projeto fosse encaminhado logo às comissões, mas
isso vai ser conversado respeitosamente com o deputado Rodrigo Maia”.
A Frente Parlamentar da Segurança Pública tem mais de 300 integrantes e
será coordenada pelo deputado Capitão Augusto (PR-SP). O pacote anticrime do
governo federal é uma das pautas do grupo.
Viagem aos
EUA - Moro também comentou a viagem aos Estados Unidos em
que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, a contratação do uso
da base de Alcântara pelos EUA vai trazer “recursos importantes” ao Brasil.
No âmbito da segurança pública, o ministro disse que foram assinados
acordos entre o FBI e a Polícia Federal brasileira para troca de informações.
Com o Departamento de Segurança Interna dos EUA, foi deficida cooperação no
âmbito de controle de fronteiras.
“Na área de segurança, os interesses são muito convergentes. Há um
compromisso de ambos os países de defender a democracia contra as diversas
ameaças como terrorismo, crime organizado, tráfico de drogas. Temos muito a
aprender.” (Via: Agência Brasil)
Blog: O Povo com a Notícia