O líder supremo do Irã, o aiatolá
Ali Khamenei, afirmou, nesta sexta-feira (3), que a morte de
Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária, durante um ataque
aéreo a Bagdá de autoria dos Estados Unidos, dobraria a motivação da
resistência contra o país norte americano e Israel.
“Todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com
uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na
guerra santa”, disse. O presidente iraniano, Hassan Rouhani, também declarou
que, a partir de agora, o país vai planejar uma vingança.
"O martírio de Soleimani tornará o Irã mais decisivo para resistir ao
expansionismo americano e defender nossos valores islâmicos. Sem dúvida, o Irã
e outros países que buscam a liberdade na região se vingarão", afirmou
Rouhani.
Já o ex-comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Mohsen Rezaei,
prometeu "vingança vigorosa contra a América". O Pentágono informou
que o bombardeio, ocorrido nesta quinta-feira (2), tinha mesmo a missão de
matar o general iraniano e foi uma ordem do presidente Donald Trump.
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