Assessores do Palácio do Planalto já dispõem de números preliminares de pesquisas de intenção de votos mostrando o ex-juiz Sergio Moro se consolidando em terceiro lugar na disputa pela Presidência da República e tirando votos do presidente Jair Bolsonaro.
A avaliação entre os
assessores do Planalto é de que a entrada definitiva de Moro na campanha
presidencial conseguiu fisgar parte do eleitorado que insistia em declarar
votos em Bolsonaro, apesar do descontentamento com o atual governo. A tendência
é de que esse movimento de transferência de votos cresça nos próximos meses.
Não por acaso, o Planalto já
prepara um tiroteio contra Moro, que começa a atrair apoio entre empresários e
agentes do mercado financeiro, que não querem Bolsonaro nem o ex-presidente
Lula, que lidera todas as intenções de votos.
Bolsonaro
fora do segundo turno
Os estrategista de Moro deram
uma tacada importante ao anunciar o nome do economista Affonso Celso Pastore
para a sua equipe econômica. Pastore é xodó no mercado financeiro e crítico
feroz do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Agora, é preciso afinar o discurso
do ex-juiz para falar com o povão, o que ele ainda não conseguiu. Nesse ponto,
Lula é craque e está muito vivo na cabeça dos eleitores de baixa renda o quanto
a vida deles era boa no governo do petista. Naquele período, mais de 50 milhões
de pessoas saíram da pobreza e foram incorporadas ao mercado de consumo.
Bolsonaro, por sua vez, corre
para aprovar no Senado a PEC dos Precatórios que garantirá recursos para o
Auxílio Brasil de R$ 400 mensais, a ser pago até dezembro de 2022. Se não
conseguir aprovar a PEC, o presidente vai atropelar Guedes e editar uma Medida
Provisória restabelecendo o auxílio emergencial.
Sem um programa social,
Bolsonaro ficará ainda mais frágil ante a candidatura de Moro, e as chances de
ele ficar de fora do segundo turno serão ainda maiores. Bolsonaro vai surtar
quando as pesquisas mostrarem que tal possibilidade é mais forte do que ele
pensa. (Via:
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