O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou contornar a repercussão da fala sobre a alta nos preços dos produtos no Brasil. Em agenda em Paramirim (BA), o petista repetiu a fala de que 2025 será o ano da “colheita” e defendeu os rumos da economia do seu governo.
“Eu tenho dito pra todo mundo no brasil: 2025 será o ano da colheita. Colher tudo que nós plantamos em 2023 e 2024. E vocês vão ver que a colheita será farta não apenas no agronegócio, mas nas políticas públicas de interesse do povo brasileiro. Porque na verdade, na verdade, na verdade, nós queremos que o Brasil seja do povo brasileiro”, disse o presidente.
“Esse é o ano da gente colher e fortalecer a democracia. Nós vamos derrotar a mentira. Nós vamos derrotar a farsa. Nós vamos derrotar a fake news, porque é isso que nós queremos discutir com o povo brasileiro: a melhoria da qualidade de vida do povo e democracia cada vez mais forte”, emendou o petista, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Na quinta-feira (6), em entrevista às rádios Metropole e Sociedade, o presidente havia defendido o boicote como forma de conter a alta dos alimentos.
“Se você vai no supermercado aí em Salvador, e você desconfia que tal produto está caro, você não compra. Ora, se todo mundo tivesse a consciência e não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender, porque senão vai estragar”, disse o presidente.
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