As notícias sobre acidentes aéreos têm ganhado destaque na mídia nacional. Em 2024, tragédias aéreas resultaram na morte de 148 pessoas, um aumento de 92% em relação a 2023, segundo dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica.
O número de mortes em 2024 representa um recorde na série histórica do Cenipa, iniciada em 2014. Há mais de uma década, o total de vítimas fatais em acidentes aéreos era de 83. Até então, o único ano que havia ultrapassado a marca de 100 mortes era 2016, com 104 vítimas. O resultado de 2024 já é 42% maior que o segundo colocado no ranking.
Na manhã desta sexta-feira (7), a queda de uma aeronave de pequeno porte na Barra Funda, em São Paulo, deixou dois mortos e seis feridos. Segundo o Cenipa, janeiro de 2025 já registrou 19 ocorrências, sendo quatro delas com vítimas fatais.
Os voos privados lideram o número de acidentes fatais, já que mais da metade das tragédias deste ano envolveu a aviação privada. Quanto à distribuição geográfica dos incidentes, São Paulo foi o estado com mais casos fatais (11), seguido por Mato Grosso (6), Pará (5) e Minas Gerais (5).
Entre as principais causas dos acidentes, a "perda de controle em voo" foi responsável por 13 quedas. Já "falha ou mau funcionamento do motor" ocasionou sete acidentes, enquanto 10 casos ainda estão sem explicação.
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