O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou nesta quarta-feira (19) o sigilo sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os documentos mostram que Cid colocou como condição para delatar perdão judicial para ele e a família.
A quebra de sigilo ocorreu um dia depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro e outras 33 pessoas por golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
Os pedidos feitos por Cid foram firmados em termo de compromisso assinado por Cid em 28 de agosto de 2023. São ele:
- perdão judicial ou pena privativa de liberdade não superior a dois anos;
- restituição de bens e valores pertencentes a ele apreendidos;
- extensão dos benefícios para o pai, a esposa e a filha maior;
- ação da Polícia Federal visando garantir a segurança dele e de seus familiares, bem como medidas visando garantir o sigilo dos atos de colaboração.
A colaboração premiada de Cid foi assinada “considerando a suficiência, a relevância e o ineditismo dos elementos de prova fornecidos, bem como o empenho demonstrado em revelar os meandros e a estruturação hierárquica da organização criminosa”.
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